quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O fim de ano é uma época mágica...

O fim de ano é uma época mágica...



Durante todo o ano todos seguimos nossas rotinas, encarando nossos desafios, nossos problemas nossas frustrações, etc. Todos os dias nos acordamos (particularmente mal-humorados se for segunda-feira) e mergulhamos no desconhecido. Cada dia pode trazer uma realização, um desafio, uma tristeza, enfim, sempre algo novo.



A magia do fim de ano está na capacidade de observar isso tudo. Quem de nós nunca parou pra lembrar das coisas que fez durante o ano? Pensar de cada coisa inesperada que aconteceu? Quem nunca olhou para trás e se surpreendeu com a forma que a sua vida mudou?



O ano passa e sempre acaba trazendo algo que queremos ou esperamos que aconteça (como aquela aprovação tão brigada no vestibular, ou show daquela banda que você tanto gosta). Acaba não trazendo algumas coisas que queríamos ou simplesmente esperávamos (como aquele aumento de salário ou o convite para ir no casamento daquele amigo). Mas o mais relevante que o passar de um ano faz é nos trazer coisas inesperadas. As vezes o ano traz coisas muito boas, que nem em nossos sonhos mais felizes sonhamos (como conhecer pessoas incríveis que você espera sempre ter ao seu lado, ou voltar a fazer algo que parecia impossível de fazer outra vez) e as vezes traz coisas terríveis, que nem nos nosso piores pesadelos passaram por nossas mentes (como ver o tempo passar muito rápido e roubar momentos que deveriam existir para sempre, ou a dor de ver aquele amigo partir). As vezes somos postos em situações um tanto cômicas além de inesperadas (como ser atropelado por uma moto ou dormir no ônibus e ir parar na garagem) e outras que não tem a menor graça (como ser atropelado por uma moto ou se ver na garagem do ônibus sem condução às 1:00 da manhã)

Mas idependente do que aconteça, o fim de ano é sempre especial... Isso porque nesses dois ou três dias de festa é que as esperanças (por mais que indesejadas) se renovam. É quando traçamos metas, objetivos a serem alcançados durante o ano que virá (por mais que ao final dele, não lembremos nem metade do que traçamos como meta). É nessa época que a vida torna a ter sentido. Quando superamos toda a dor, levantamos a cabeça e tornamos a teimar em viver

sábado, 4 de setembro de 2010

E a vida continua!

Pensamentos, fatos e sonhos distantes. Nada de tão incomum para qualquer um.
Sabe quando você percebe que perdeu muito tempo da sua vida? E que não há mais como recuperar todas as coisas maravilhosas que você deixou de viver? Não há como refazer absolutamente nada, embora esta seja a única saída que sua mente enxerga e deseja com todas as suas forças.
Todos aqueles pensamentos criativos e bonitinhos que te acompanharam durante os melhores anos de sua vida somem e te deixam apenas com a gritante sensação de que seria melhor se você apenas deixasse de existir, como se isso fosse possivel naquele famoso 'passo de mágica'.
Você tenta, tenta muito e tenta só, porque ninguém compreende o que se passa com você, ainda que exista ao seu lado uma pessoa incrível que te conheça muito bem - você tenta só - porque é assim que deve ser, ninguém pode comer por você, ninguém pode andar por você, ninguém pode dormir por você.
Então, é quando você percebe que a vida continua.
Não importa o quanto você tenha perdido, não importa o quanto você tenha ganhado, não importa se você tenta ou se você fica parado, não importa se você está só ou acompanhado, não importa nada, a vida sempre continua. E é isso o que ela deve fazer. É sua função de maior responsabilidade.
E então..., você percebe que isso é uma coisa boa, que isso é uma coisa maravilhosa, porque se tudo vai passar, tanto a alegria quanto a dor, só o que sempre vai restar é você mesmo. É com seu braço que você vai lutar, é com sua mente positiva, é com sua fé, é com seu coração batendo apenas pela vida continuar.
É dom de Deus ter uma vida para continuar, é dom de Deus ter dia e noite para poder ver a vida passar.

E a vida continua!

Sendo que agora, eu sei como fazer direito - essa coisa de viver - e continuar.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Insônia

No quarto completamente escuro, as pequnas luzes do já ultrapassado rádio relógio confirmam meu maior temor: 1:00 h. Lá vem mais uma longa noite de insônia.

2:00h. Escuto um estrondo no telhado. Parece ser o céu querendo de vez cair sobre mim e me esmagar com meus problemas. Mas são provavelmente apenas gatos correndo sobre as casas.

3:00h. Há silêncio e escuridão total. Talvez eu esteja perdido dentro de meu próprio ser, em meio a tantos pensamentos frios e escuros, apenas contemplando o imenso vazio que há em mim. Mas certamente é apenas a noite, em seu silencioso respeito ao sonhos daqueles que os tem.

4:00h. Lá de fora parece vir um uivo de dor. Talvez seja minha alma gritando por socorro em meio a tanta agonia. Mas deve ser apenas um cão solitário cantando para a lua.

5:00h. Os sorrisos nas fotos espalhadas pelo quarto me encaram soturnamente. Parecem ler meu interior e repreender-me pelas minhas falhas. Mas é apenas a escuridão que sombreia esses sorrisos congelados que não encaram ninguém.

6:00h. Os primeiros raios de sol decretam o fim da noite tão longa. Não há sono.Não há cansaço. Nada de relevante aconteceu. Deve ser porque essas horas em companhia de meus fantasmas sirvam apenas para me lembrar de que ainda estou vivo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Cinza e o céu

Os pés arrastam-se mecânicamente um após o outro em meio a multidão. Não há riso. Não há brilho no olhar. Apenas pés se arrastando. Em volta não vejo sonhos, não vejo esperança. Vejo apenas pés se arrastando.

Experimento essa asfixiante sensação de estar preso numa gravura monocromática. Mas há um fio de céu em meio a esse cinza. Um fio de céu que tange de cor todo esse tédio, como se zombasse de mim. Ele me tenta...

Me tenta a quebrar todo esse tédio e viver como criança. A arrancar os incômodos sapatos e a correr de olhos fechados pela vida. Correr apenas para sentir o chão sob meus pés e o vento a tocar meu rosto. Correr sem saber porque nem para onde.

Ah, maldito céu que me tenta! Me tenta pois sabe que talvez só assim eu consiga me enganar... Sabe que apenas sendo criança, quando o fim chegar, eu talvez não perceba que nada disso existiu.

O Elogio a Loucura

Ela vem, com seu doce aroma a se espalhar por todos.

Ela chega, e cofiem em mim ela sempre irá chegar até ti, lógico que entre nos meros humanos sempre haverá aqueles felizardos que a encontraram mais vezes, vide os próprios poetas que perdidos entre sua nebulosa presença se deliciam com tais vislumbres da verdade sublime, sim existe tal verdade sublime, e há lugar melhor para vislumbrá-la do que a beira da loucura?

Felizardos aqueles que percebem tão querida presença, pois é, ou vocês haveriam de discordar da felicidade daquele pobre senhor da sua esquina que está louco por paixão? Ou de seu sorriso iluminado pela loucura do amor? A loucura meus amigos têm o dom de imperar em todos os momentos, pois na verdade felizes são os gênios que conseguiram a ter como amiga, pois a loucura ao contrario da maioria dos Deuses espalhados pelo mundo não é o Deus do não, mas sim do por que.

Porém entre todas facetas desse incontrolável sentimento terei eu a obrigação de agradecer por um sentimento... A singularidade. Pois graças a tal faceta poderemos finamente gritar a todos os pulmões “seremos todos loucos, mais nunca seremos todos iguais”, pois meus caros a loucura é aquilo que nos diferencia, é a visão turva de uma mesma cor, ou a reação sempre adversa a tudo do que é esperado, e como uma grande criança ela acaba por debochar do tédio dessa vida já corrompida pela monotonia sempre com um belo sorriso em sua fase.

E assim entre essas pobres palavras me despeço desse tão humilde manifesto, grato é lógico por ter tido a loucura de sonhar, sonhar em um dia ter poder me deliciar com a presença de tal companheira. Pois se é loucura ser louco, imagine a verdade loucura que é ser normal.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Amor de Pandora

Sonhos enlouquecem a mente, pensamentos que devaneiam por minha cabeça
trazendo lembranças que carregam consigo facas,todas rasgam meu peito em um desespero agudo, uma falta que nem deixar de respirar traz, uma vazio que nem mesmo o silencio consegue preencher. Quem dera Houvesse sangue, Quem dera esse sofrimento pudesse ser curado diante o tempo,senhor de tudo,mas a alma, não se curva diante desse Senhor,e sua dor se estende por algo que não pode  ser definido em um tempo certo. Por há acaso já ouvistes falar de Amor? Não me entendam errado, não falo desse amor que enche o dia, desse mesmo que alegra seu coração quando vê ele ou ela. Falo de Amor, uma coisa que derruba seu mundo, uma coisa milhões de vezes mais poderosa que uma bomba, aquilo que já girou seu mundo, se teve a sorte de encontrar,que fez você ficar sem palavras diante do olhar, aquele olhar, Amor.
Mil Lições aprendidas, mas nenhuma corrói tanto quanto descobrir que pode se Amar e não ser Amado,talvez amado,mas pra quem Ama é algo ainda mais cruel; Não espero que você entenda, mas se entender eu lamento, pela dor, pelo desespero, congratulo você por agüentar vivo essa dor que rasga a alma, que traz um sono inquieto, um sorriso sem brilho, que traz a falsidade da felicidade apenas para evitar ao ser amado uma lagrima. Há aqueles que não sabem do que falo, ou que acham uma bobagem tais palavras vai um conselho: amem, porque se um dia Amarem espero que nunca venham a entender tais palavras, o desespero contido nelas devia ser devolvido a Pandora,trancado junto da esperança pra que de lá nunca saísse.



Angeliski

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ele está lá, parado e onisciente apenas tentando entender.
Diria que experimentando o silêncio pelo menos uma vez, sentado em cima do muro como todos os demais.
Mas quanto tempo isso irá durar?
Sentindo a falta de suas palavras, essas doces palavras pelas quais ele sonha em ganhar a vida
Ele apenas se coloca digno de sua própria pena.
E nesse sufocante silêncio ele desaba, pois se as pessoas anseiam por respirar, ele se vê apenas a gritar.
Isso mesmo ele se pega a caminhar alardeando aos quatro ventos suas opiniões e ficções.
Se alguém ouve ou não pouco irá importar, já que o importante na vida desse pobre insano preso em sua sanidade é ao menos falar,
Falar, falar e falar e em muitos casos até mesmo gritar para que um dia sua alma possa ao menos descansar.
E no dia em que sua voz finalmente vir a falhar, bem, nada mais irá importar, pois nada mais triste que esses pobres “homens sem palavras” que se ponham a caminhar.
Eu penso então logo existo...Mas entre esse inexorável ato me pergunto o por quê de existir? Ou até mesmo o porquê de pensar? Sinceramente raramente vejo uma grande vantagem nesse falho ato de pensar, já que vivemos em um mundo em que o melhor pensamento de todos é o não pensar, sempre empurrados por essa correnteza nunca questionando, nunca entendendo, porém sempre aceitando e mais uma vez acabo por perguntar o porquê de tudo isso?

Culpamos os políticos por suas eternas denuncias omissões e em muitos casos roubos, mas esquecemos de quem deu tamanho poder para tão desprezíveis pessoas. Culpamos o desemprego, a analfabetismo, muitas vezes a falta de oportunidades, mas não levantamos um só dedo para tentar algumas mudanças. Culpamos Deus ou qualquer entidade pelos erros q acabamos cometendo simplesmente para fugir da carga que cairá em nossas costas...

Confesso que entre todos os conformistas, insensatos, covardes sou um dos piores, mas entre dias e noites acabo de me perguntar por quê não mudar? Eu penso e eu existo, ninguém é mais responsável por minhas atitudes do que aqueles q vós escreve nesse instante. O porquê de escrever esse texto agora? Acho que finalmente reconheci essa imensa beleza em tão simples expressão, esse simples “por que” que em nossa tão distante infância já foi companheiro inseparável, esse que em cada instante acaba por florescer nossa curiosidade e conhecimento, pois é , acho que sou um dos gratos por ter tão rico companheiro presente eternamente, ele que entre todos é o maior culpado por escolhas e carreiras e que entre todos há de ser quem me dá mais forças para encarar esse desconhecido. E eu o que vou fazer? Acho que vou acabar de me prender nesse eterno “por que” e até o fim dos dias tentar simplesmente entender o porquê de tentar achar as repostas para as perguntas que o tempo ainda há de esconder...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Historias de Amor duram Apenas 90 minutos...

Domingo, mais uma vez ele caminha com apenas sua eterna solidão como companheira, mas essa diferente da solidão fria que acerta em cheio os corações desesperados no calar da noite, apenas se aconchegava em seu coração mais como um amigo em seus pensamentos, e ele pensa.

Ele pensa no passado que tanto hesita em passar, nas tardes de domingo que ele passava com ela, nos seus filmes favoritos, aqueles sortidos romances em que você acaba por se perder no tempo entre risadas e lágrimas. E ele volta, volta às tardes com ela, nos gostos dela, em como ela amava aquela musica, aquela banda, aqueles momentos, e aqueles eternos sorrisos tão iluminados quanto seus olhos de amantes, companheiros, namorados, irmãos e amigos.

E Ele pensa no presente, nas voltas e reviravoltas que foram reservados para eles e simplesmente sorri como um cúmplice desse irônico e insensato destino. Mas após os seus 90 minutos ele ainda ama. Ama de diferentes formas e jeitos, torce por ela, vive com ela, ajuda ela mesmo que no mais fundo de seus pensamentos e no fim de tudo ele ama amá-la, pois ela é ele, seus momentos suas alegrias e tristezas, e após tudo isso acaba por entender que ao contrario dos tão amados filmes que ela tanto prezava às vezes o amor dura mais que somente 90 minutos, pois o amor nunca acaba, muda, mas se acabar não é amor.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Desconecte.
Fuja da alienação e das opiniões já programada desse mundo digitalmente fazio.
Seja você, sorria como você, e assim, levando a vida desse jeito cômico e libertário que somente você é capaz de criar faça os demais apenas se perguntarem a razão de tamanha felicidade, e sinta pena deles, apenas por suas mentes pregadas ao chão assim como seus pés e por não serem capazes de se perderem na imensidão desse céu. E assim no caos dessas palavras tento simpesmente de dizer “Seja Sempre você, pois você é simplesmente e incrivelmente diferente “ , obrigado pelo tempo e por criar esse monstro que adora brincar com as palavras.
Apenas palavras caóticas de uma pessoa cofusa para outra estranha ^^.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um sujeito caminha em descompasso com o aquele ritmo alucinante da cidade, sua cidade, a qual ele aprendeu a amar e entender, porém, sábia que por mais que ele entendesse a metrópole as pessoas nunca o entenderiam. Aquela como todas as metrópoles tinha o céu cinza assim como as pessoas, elas assim como vocês viviam em eterna sincronia, andavam juntos, caminhavam juntos, pensavam e acreditavam como a massa maior, mas ele não. Ele que um dia jurou sempre caminhar contra essa corrente conformista sempre com aquele sorriso na face, sorriso esse sincero, pois sabia que era ele próprio ou séria “ele o próprio”.

O Próprio espírito rebelde que há tempos abandonou esse mundo, aquele que haverá de gritar quando todos fazem silencio e viverá e cultuara a insanidade da simplicidade humana enquanto todos sobreviveram sobre suas mascaras moralmente aceitas pela sociedade. Abrigo, fogo, conforto... Não serão nada mais que meros detalhes, pois dançará nas sarjetas ao som de raios e trovões e fará com que as pessoas que se acham feliz se perguntarem o porquê Ele realmente ainda sorri. E no final olharia para um espelho e logo entenderia a leveza de ser Ele próprio, assim caminhando trôpego como um bêbado sorridente ele dribla (com certa hipocrisia eu confesso) essa idéia formada da vida.

E para aqueles que ainda acreditam que um belo dia ele irá acabar por cair Ele deixa a incerteza, pode ser que sim ou pode ser que não, mais no final quem se importa já que provavelmente ele estará embriagado demais em si próprio para sentir a pesada opinião dos outros ao seu redor, e quem sabe um dia apôs essa odisséia digna de Homero quando poderá descansar pela eternidade não estará em algum lugar melhor, poderá acabar como um mártir de Saramago e ter a honra de sentar a direita do todo poderoso Machado de Assis e assim finalmente descansar sua pena e simplesmente seguir a correnteza.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Quêm sou eu??

Ele se levanta todo o dia, vive naquela rotina maçante que todos tentamos evitar, Ele que vendeu seu espírito e sonho da juventude por aquele conformismo e segurança que tanto incomodava. Ele que sempre se mostrava seguro com aquele engraçado sorriso que espalhava aos quatro cantos, que evitava falar da seriedade da vida, do caos provocado pelos sentimentos e ate muitas vezes se mostrava imaturo e completamente insensível aos olhos dos outros. Porém no fim dos dias quando se encontrava apenas com ele próprio sempre se perdia na pergunta de quem realmente era... “ Quem sou eu??” se perguntava na escuridão de sua solidão. Até que ela aconteceu. Ela que não veio com aviso e nem com misticismo, Ela que apenas apareceu em sua vida. Um dia uma fatalidade, casualidade ou simplesmente mais uma maldade do destino acabou por mudar tudo e Ele que andava sobre sua segurança acabou por ficar sem seu chão. E naquele momento Ele que se achava tão seguro de suas atitudes, tão forte ou insensível acabou se descobrindo quem realmente era, Abandonou suas mascaras e simplesmente se mostrou. Ele mostrou a ela sua insegurança quando sua voz falhou na primeira vez em que dizia que a amava, ou seus medos disfarçado em suas em sua serenidade, ele demonstrou seus sonhos disfarçados em conversas bobas e sua alma em meio a palavras escritas, e pela primeira vez Ele entendeu a solidão que sentia, pois no fim ele entendeu que podia ser o ultimo de uma raça quase extinta pelos novos tempos... A raça dos românticos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Es Fim, es Finito

Conto de Uma noite de Verão

Ele acordou no meio da noite, era uma noite de verão e como sempre ele nunca conseguia dormir . Levantou-se, mas com cuidado, pois não queria acordá-la e devagar saiu do quarto, como de costume nessas intermináveis noites de insônia se perdeu entre os pensamentos da vida. Lembrou-se de como os ultimes meses foram aos poucos se complicando, as crises de ciúmes, as contas a pagar e de como aquele momento perfeito em que decidiram dividir sua vida e seu lar acabou se transformando em todo aquele caos. Já com as horas passando e com a solidão e o medo em seu coração ele chegava a pensar consigo mesmo se ser sozinho seria tão pior que isso, e se o melhor séria terminar já que ela viveria muito melhor sem a sua companhia... E assim depois de muito pensar ele retornou para o quarto com a certeza em sua mente, mas não em seu coração. Porém ao voltar para aquele pequeno cômodo iluminado pelo luar se deparou com a perfeição em sua forma mais sublime, ela sonhava e sorria como uma criança em seu momento mais especial, mesmo naquele sonho tão distante enchia o aquele cômodo tão simples com sua graça e alegria que só ela conseguia fazer em seus bons momentos, ele ao vislumbrar aquela cena tão espontânea apenas ficou a admira-la durante minutos e lembrou-se do que a fazia tão especial e de como ela simplesmente o fazia querer ser uma pessoa melhor...E assim achando toda aquela ordem em meio ao caos ele simplesmente deitou-seao lado dela com a certeza de que aquele instante havia descoberto a verdadeira felicidade...

JCI

Se eu pudesse...

Queria eu poder entender o ser humano, ou melhor, se eu apenas me entendesse já seria suficiente. Queria eu poder entender essas manias e sorrisos que moldam meu caráter, entender essas dúvidas e medos que em fazem sentir uma criança de 7 anos novamente, ou simplesmente entender o que você acaba fazendo comigo...

Se eu pudesse entenderia o porquê de sempre pensar em você até mesmo nos momentos em que anseio esquecê-la, viveria um dia com você longe dos meus pensamentos e sentia mais uma vez que a minha alma é apenas minha, porém não suportaria esse mundo ao qual você não pertence....

Se eu pudesse faria da minha vida 3 e dedicaria cada uma a você, pararia o tempo e faria da eternidade nossos minutos, silenciados pela calma de nossos corações. Se eu pudesse cometeria os mesmos erros todas às vezes se eles ainda me levassem a você, cresceria, aprenderia, viveria e voltaria ser criança novamente para sempre te fazer sorrir nos momentos mais tristes...

Se eu pudesse desafiara o infinito, lutaria contra o impossível e me entregaria ao improvável, por você lutaria contra mim mesmo, faria das duvidas minhas certezas e dos sonhos nossas realidades, e por fim se eu pudesse faria do passado nosso futuro, do sempre nossa historia e entregaria a você o céu, a terra e o mar.

JCI