quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Passam os dias, correm as semanas, os meses nada são do que meros instantes de carona nessa vida, 2009? Pois é já se foi mais um ano inútil nessa vida, chegam o natal e o ano novo datas vazias no calendário mais preenchido pela hipocrisia da “família perfeita”. Pois é nesse mundo em que o tempo sempre é roubado de nos e as virtudes nada mais são do que meras fábulas para crianças, nesse mesmo mundo submetido ao caos amigos de toda vida ainda são tão amigos quanto a 10 anos e amigos da vida inteira se vão como se nunca tivessem existido. E deste modo com o fim de quase tudo que era “velho” me encaro páginas vazias, pois tudo mudou... Menos eu que continuo preso em meu mundo de arrogância e futilidades, sonhando sem ser algo que provavelmente nunca serei, pois nada mais sou do que um pobre garoto cinza em meio a multidão...E depois de quase todos esses vinte anos, sou mais próximo dos meus pais do que do meu irmão, pois “O Mundo muda mais eu continuo o mesmo”.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

BLASFEMO

Sou um Profeta... Pois profetizo um mundo em que o próximo nada mais é do que somente o “próximo”, profetizo um mundo que a alienação viverá em cada um de VÓS como sua segunda alma e primeira mente, mundo esse em que os gigantes da literatura serão devorados pelos pequenos seguidores do “telepront”....

Vivo em um mundo o qual não consigo entender, um mundo em que culpados ganham tratamentos de mártires, ou o que melhor dizer de um mundo o qual pertence Geyse Arruda. Profetizo um mundo que vive em trevas, seja as causadas pelo apagão ou pela “Malhação” (isso mesmo aquela novelinha das Globo!!). Enxergo um mundo em que a modinha seja seguir modinhas, um mundo em que a individualidade não seja nada mais do que somente UM ser, isso mesmo há de existir um mundo em que todos se encontram vidrados em suas próprias telas de LCDs, presos entre seus muros de concreto e vivendo através de seus HDs e processadores....

Mas profetizo também que nesse mundo dominado pelo conformismo algumas palavras de paixão ainda serão proferidas em meio a multidão, prometo receber a melancolia do outono, a selvageria do inverno e gritar desafios a primavera, para provas ao planeta terra e seus elementos que pessoas vivem, pensam e aprendem nesse mundo ao invés se simplesmente caminharam por cima dele em suas rotinas maçantes.

E assim lhes deixo mais essas palavras gritadas ao vendo esperando ser ouvidas sem nenhuma pretensão, pensando melhor talvez com a de que ao final de tudo apenas uma dessas neuroses insanas desse pobre aspirante a escritor se realizem, para quem sabe poder ter a honra de ser lembrando, ou melhor, comparado a grande escritores como nosso “amado” Paulo Coelho.